quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

"As amêndoas são boas para as moças que não comem carne"



Frase de Santa Teresa d’Ávila no século XVII.

Fico impressionado como um doce que exige técnicas tão refinadas fosse elaborado há tempos! Não se sabe ao certo onde surgiu, uns alegam que é um produto da Itália surgido no período Renascentista e outros afirmam que é tributo da França levado pelos cozinheiros italianos de Catarina de Médicis ao se casar com Henrique II em 1533.

Eu acrescentaria também que foi muito elaborado em conventos (daí a frase de Santa Teresa), visto que diversos doces de ovos eram confeccionados nesses locais. Depois farei uma pesquisa mais a fundo sobre o assunto.

Porém, o que se tem certeza é de que o macaron foi super difundido nos séculos XVI e XVII, aclamado em casamentos da época e muito presente na alta classe. Seu uso diferenciado foi feito por Pierre Desfontaines - dono da incrível pâtisserie Ladurée - que no início do século XX recheou dois macarons com o creme ganache, e esse, tornou-se referência até os dias de hoje.

Macaron, Makoron e Luxemburgerli

Macaron vem da palavra em italiano maccarone que significa “massa” em italiano. Seus ingredientes básicos são: clara de ovos, açúcar e farinha de amêndoas. No Japão a confecção do makoron substitui a tradicional farinha de amêndoas pela farinha de amendoim.
Já em Zurique, na Suíça, ele é chamado de luxemburgerli (foto da esq.), mais aerado, menor do que os tradicionais macarons franceses e com recheio farto. Pretendo ainda fazer uma pesquisa sobre essas duas variações e postarei aqui em breve!

De qualquer forma, tenho muito chão pela frente e já já postarei fotos dos lugares que visitarei atrás desses incríveis petit fours.

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